Este post de hoje é um tanto diferente do que vocês lêem por aqui, mas ao mesmo tempo, vamos falar de um assunto recorrente, a falta de dinheiro.
Quem comprou a Casa Claudia deste mês deve ter visto uma matéria no final da revista com o título Viver com Menos - Quatro histórias de quem mudou de rotina para viver de forma mais simples, com menos espaço, dinheiro e glamour. Fui correndo ler, interessadíssima neste assunto que tem tudo a ver comigo e com o que defendo aqui no blog, mas fiquei decepcionada e percebi que existem muitas formas diferentes de viver com menos e apesar de a revista trazer quatro personagens, nenhum deles se encaixava no meu perfil e no das pessoas que conheço. Eu sei que muita gente acha a Casa Claudia uma revista meio fora da realidade, mas ainda assim, tiro idéias muito boas de lá.
Bem, mas vamos à matéria (eu queria ter linkado o texto pra vocês poderem ler, se alguém tiver curiosidade e conseguir achar, por favor me avise), uma das personagens é uma ex-funcionária do serviço de chancelaria, que já tinha morado na Suíça e em outras partes do mundo e que resolveu levar uma vida simples – daí, na varanda, ela tinha apenas futons, hã-hã, sei, daqueles que custam mais de 100 reais cada um. Bem, não vou relatar o texto todo aqui, mas este é só um exemplo, falava que as pessoas tinham saído da correria das grandes cidades e ido viver em condomínios fechados, rodeadas de natureza, hã-hã, sei, daqueles cujos valores têm mais zeros do que a minha conta bancária viu em todos os meus quarenta anos de vida.
Tá, eu sei, não sou o público-alvo da revista e dos anunciantes, eles estão atrás de gente que gasta muito, que podem eleger a decoração como prioridade, o que não é exatamente o meu caso. Mas, eu sou jornalista, sei escrever um texto e fico um pouco irritada com o que ando lendo por aí sobre mudança de vida, de hábitos, sustentabilidade, respeito ao meio ambiente, menos consumo e tals e sabem por quê? Porque com estes textos apenas passam a idéia de que você pode até mudar seus hábitos, mas tem que continuar a consumir desenfreadamente, só que agora existe um outro tipo de consumo, que na visão dos editores é politicamente correto. Como assim?
Ah, agora não fica bem usar sacolas plásticas para compras, então vamos de ecobags, mesmo que aquelas da moda e que estampam grifes custem mais de 100 reais cada, pois isso é consumo consciente.
Quer estar perto da natureza? Se mude para um condomínio fechado, mesmo que este tenha desrespeitado a legislação ambiental para se instalar naquele local. E por aí vai. Tem muita coisa que vai totalmente contra o que eu penso sobre consumo consciente, mudança de estilo de vida. E eu tenho visto muita coisa sobre o assunto por aí, pois a onda agora é dizer que com a crise, as pessoas mudarão os conceitos de consumo, terão que abrir mão dos supérfluos e passarão a viver com o essencial - ótimo, totalmente apoiado - elegeram até a primeira-dama americana, Michelle Obama, como musa deste movimento, pois ela se veste com roupas de lojas de departamentos.
Tá, tudo bem também, mas venho me sentindo a vanguarda desta nova era, pois faço isso desde sempre – minhas roupas são de lojas de departamento, (adoro uma baciada!), minha casa tem o essencial, supérfluos não cabem no meu orçamento e eu também uso ecobags, mas as minhas foram feitas por mim ou recebidas como brinde de supermercados. Mas eu também separo o lixo, reaproveito materiais, roupas, móveis, enfim, sou uma expert nestes novos tempos.
Não me irrita saber que as pessoas estão “mudando” de vida, me irrita saber que tudo isso é mais uma moda, o ser politicamente correto, o não agredir o meio ambiente, não tem na verdade o sentido que deveria ter, mais uma vez, as pessoas estão tomando atitudes com objetivo de exibir suas novas atitudes ao mundo, do tipo "sou melhor do que você, porque uso ecobags, mas sou ainda melhor porque minha ecobag é Prada!" Gente, faça-me o favor, vamos parar de perder tempo com o que é besteira, vamos viver o essencial. Se querem mesmo mostrar gente que leva uma vida consciente, não faltarão personagens para as matérias, eu mesmo posso indicar uma lista de pessoas.
Ah, só pra avisar: não tô de TPM, não briguei com marido e minha conta não está no vermelho (ainda!rs).
E aí, quem quer montar comigo uma revista de decoração acessível, feita pra gente comum, como nós, gente pobre, mas limpinha? Hein? Quem se interessa? Tô falando sério!
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45 comentários:
Adorei sua ideia, oq vc fizer a esse respeito eu estou com vc e não abro!!!!Oq vc precisar é só dizer, que arregaço as mangas e vamos trabalhar!!!!Belo texto!!!!boa semana, bjos
Este post está o máximo, grandes verdades, hein! Concordo plenamente com tudo o que escreveu, e essa ideia da revista muito boa ;)! No que puder ajudar estarei às suas ordens. bj
menina,
aplausos de pé para você!!!
falou e disse!
beijos
Cláudia, apoiado!! Você está certícissima em suas colocações. Muitas pessoas estão aderindo a este ecologicamente correto simplesmente porque virou " moda" e não de forma real e consciente. Algumas revistas (acho que a maioria) de decoração estão mesmo muito fora da realidade - aliás, vc já reparou no preço destas revistas? só mesmo gente com grana que compra- será que nós é que estamos buscando referências no lugar errado, sei lá. Porque não lançam uma revista de decoração acessível (e com preço de banca acessível) para nós, pobres mortais? E com coisas bacanas e de bom gosto faz favor! Apoio e quero participar de sua iniciativa!
Beijos
To arrepiada!
Parabéns pelo texto...
[]s
excelente este post.....você conseguiu por em palavras oq ue eu penso tanta vez...tb uso eco bag -oferecida por uma marca...tb faço separação de lixo...mas tudo virou moda....proteger o ambiente tb é moda...enfim...explica aí sua ideia...estou do outro lado do oceano ma sno que puder ajudra conte comigo...
Amiga, nunca li tantas verdades em um único texto! Sua revista seria um sucesso!!! Tô dentro!
Bjos
Adorei seu texto!!!!
De verdade.
Gosto muito de decoração - especialmente quando ela diz respeito a gente de verdade.
E, se vc estiver falando sério sobre a idéia da revista, eu gostaria de saber, de participar, de ajudar de algum modo. Que tal se a revista fosse eletrônica pra não gastar papel?!?
Abraços,
Carla
To dentro!
Sua idéia e suas impressões sobre a (dura) realidade fazem sentido e eu assino embaixo das suas palavras. Lá na Nossa Casa, procuro sempre o que é de bom gosto, funcional e, claro, barato! Inclusive é o tema de hoje, já q ando há tempos fazendo pesquisas e percebi que com o ($$) que tenho não será possível fazer o q gostaria. Mas a criatividade existe pra isso.
Falando muuuuito sério, eu aprovo sua idéia e gostaria sim de participar!
Bjokas
Lets
Voce teve a coragem de falar o que a maioria pensa, parabéns, há muito tempo percebi que essa revista não tem noção, o público alvo deles não compra revista de decoração, contrata "o decorador" e paga horrores à ele, da minha parte eu não compro mais, gasto meu tempo livre vendo os blogs.
Claudia, nós não damos IPobe, só engrossamos a massa...melhor dizendo não existe mais classe média..existe a alta e a pobre e os outros que considerávamos pobres, hoje são os miseráveis e para as estatísticas êles só existem na hora de criarem as " bolsas misericórdia"..Agora convenhamos,15, 20 anos atrás, víamos tanta donzela em carro novo, tanta genete chic na REvista Caras e claro, o dinheiro não nasce como capim depois da chuva e sim da prostituição e corrupção.Quantas pessoas honestas você conheceu que enriqueceram como grandes executivos?como professores ou profissionais liberais? agora conte quantos enriqueceram mamando nas tetas do governo e pagos por nós? esses sim, esses vestem Prada, esses vão em cruzeiros marítimos e seus filhos podem se orgulhar de estudarem no exerior..Não esqueça: somos números e o governo e governantes nem sabem de nossas existências mas conhecem bem o numero de teu CPF e Rg..Assim minha querida, continue com sua consciência limpa e pura, continue lutando pela moral e descência de tua família e escreva o que vou falar agora...a farra do boi está chegando ao fim...Não dou mais 10 anos para vivermos uma outra grande revolução para mudança dos rumos dessa nação..continue brilhante, te apoio na revista que você quer criar e se for preciso te indico os fotógrafos e produtores para fazer tua revista ir avante...Quer viver bem? esqueça essa casta de noveaux riche porque no final do mes ninguém paga tuas contas mas temos que nos unir para êles aprenderem a pagar as deles com o dinheiro do suor deles e não com o nosso!!!!
beijocas e parabéns! Dolly
Pode contar comigo, entro com a parte paisagística para duro: como ganhar grama para fazer o seu gramado em forma de patchwork. Vai ver dá ibope, né!
Concordo com você, comprar uma revista dessas esperando ver algo que se assemelhe a pobres mortais é jogar dinheiro fora. Por isso estamos aqui, nos nossos blogs, trocando experiências e vivência na arte de fazer muito com pouco. Dessa arte claro, você é a Rainha.
;)
Ótimo post! muitas verdades!
bjk
Eu topo montar a resvista. O nome pode ser Eco Decor... rss
Eu não retiro nem uma só virgula que escreveu.
Pouca gente sabe, eu moro na Alemanha, aqui a coisa é bem diferente. Ecobags aqui não é modinha e nem marca, é resultado de pura consciencia. O meio de transporte mais usado aqui é a bicicleta ou a viação canela. Reciclagem aqui é LEI.
Mudei muito minha visão depois que vim pra cá. Brasileiro infelizmente não tem essa consciência, não tem berço para isso, o governo não instrui, as escolas não isntruem, a familia não instrue... tá tudo muito errado, e a muito tempo.
Dou graças a Deus de pessoas como você que se conscientizam por si própria (porque eu só me coinscientizei depois que vim pra cá).
Parabéns!
parabéns pelo texto limpo e com idéis claras. é realmente um absurdo esse novo-politcamente-correto que querem nos fazer engolir. eu levanto a bandeira que chique mesmo é reciclar, reaproveitar.
quando você lançar esta revista eu, com certeza, serei leitora assídua.
beijos.
Eu quero! Já pensei até em fazer isso no blog, postar apenas o que dá para eu e para uma meia dúzia comprar, porque vamos combinar, mesmo no mundo dos blogs eu pareço não me encaixar direitinho, parece que falta um pedacinho. Mas ... quero te dizer, que mesmo não comentando sempre (o que acho horrível, mas também faço) tô sempre passando por aqui. E sinceramente... quando lí pela primeira vez o nome do seu blog a impressão que tive foi justamente de um blog que eu pudesse encontrar idéias que fossem possíveis para mim. Quanto a revista, já fui assinante, dela e de outras mas deixei porque fiquei me sentindo assim... por fora, muito distante da realidade que vivo e que me encontro há algum tempo. Adoooro seu blog e parabéns pelo post de hoje
Oi, Claudia!!!
Vi pela tua URL que o blog “se fosse na minha casa” é seu também, não?
Esse não conhecia e vim ver. ;)
Entendi o que você quis dizer e concordo. O mundo é muito cheio de hipocrisias, mesmo. A gente tem é que ficar esperta e saber separar o joio do trigo, e não sucumbir a modismos interesseiros.
Beijos
clap, clap, clap!!! amiga, tirou as palavras da minha boca. Na Casa e Jardim desse mês eu também vi matéria desse tipo. A casa da moça que mora de aluguel, tadinha, tinha um móvel na sala que custou 16.000,00!!! Tem condições uma coisa dessa? e o texto ainda falou que era uma decoração despojada...Faça-me o favor né? Amei o post, assino em baixo. Bjokas querida.
Claudia eu topo!
Tenho experiência com decoração (fiz arquitetura de interiores, hotelaria, artes plasticas e trabalho ha 5 anos como Organizer).
Escrevo para alguns portais sobre tudo o que aprendi, dou dicas mesmo, dentre eles o Itu News conheça o site que é de excelente quanlidade.
Tenho um espacinho lá já há alguns anos.
Quando vc. falou o nome da pauta: " Viver com Menos" , fiquei pensando será que fui plagiada - Mas no decorrer do seu texto, percebi que a idéia central não é exatamente o nome do ARTIGO - Veja o que escrevi que esta publicado ha mais de um ano
http://www.itu.com.br/colunistas/artigo.asp?cod_conteudo=15338
Acho que vou publicar lá no meu blog. Relutei muito em ter um blog porque, além do trabalho que dá, ainda não tinha amadurecido a idéia do que publicaria, mas de ante-mão já pensava em algo que fosse possível - Revista CASAS POSSÍVEIS cairia como uma luva.
Concordo com vc. em número, genero e grau. Não compro mais nenhuma dessas revistas, porque já sei que de possível não tem nada.
bjks
Publico ou não publico: Tinha receio porque o texto é longo e muitos parecem não ter paciência de ler.(...)
Oi Cláudia!
Gostei muito do seu comentário sobre as revista de decoração, considero muito real seu ponto de vista. Mas sabe outro tipo de revista que me da nos nervos "as conhecidas como femininas" que deste que eu tenho uns 14 anos só discutem os mesmos temas: como emagrecer 10 quilos em uma semana;
150 posições para enloquecer seu homem na cama; porque ele não liga depois do primeiro encontro; como ficar vinte anos mais nova e por ai afora. Ou nos mulheres mudamos muito pouco ou as revistas acham que nascemos só pra isso mesmo.
Vê se aparece lá no blog!
Bjs
É isso aí! Adorei o texto... Hoje em dia, "cuidar do mundo" já virou clichê... Ou seja, uma hipocrisia total!
Bom, mas tem um selo te esperando lá no meu blog. Beijão =*
Bom Claudia, quanto ao seu texto, penso ser desnecessário qualquer comentário; quem acompanha seu blog conhece seu perfil e se ainda te visita é porque gosta e compactua com suas ideias!
Quanto ao seu convite em montar uma revista de decoração acessível, conte com minha colaboração.
Bjs
LUCIMARA SCOMPARIM
Colorista e Decoradora
Querida to passada, sou fanzoca dessas revistas mas.... sei que estao muito aquem da nossa realidade, falou e disse temos que botar a boca no trombone quem sabe a coisa muda, beijos e parabenssss pelo texto muito bem escrito.
Claudia,
concordo em tudo que você disse no texto, se a gente seguir essas ondas de ecologia, politicamente correto vamos ter que gastar uma fortuna. Eu adoro ver o programa do Discovery home and health sobre casas ecologicas mas acontece que os donos são milionarios e podem gastar muito. Mas nós reles mortais não temos condições de ter casas como aquelas.
Beijos
Adorei! vc tem toda razao as pessoas gostam de fazer graça e se aparecer, tá virando moda mesmo. em relação a revista tbm fiquei atonita ao ler a casa claudia, chega a ser ridiculo. Tbm sou formada design de interiores e adoro inventar a casa da minha mae e amigas, com dias únicas e simples.. se precisar de ajuda pra revista to dentro!Bjo grande.
Olá, Cláudia
De hipocrisia quero mesmo é distância.
Gosto das coisas simples e limpas.
Conte comigo.
Quando puder vá lá em casa.
Divulguei meu blog ontem.
Beijos.
Também sou jornalista e morro de preguiça desse tipo de matéria. Principalmente quando, por motivos comerciais (ler: anunciantes), você é obrigada a escrevê-la. Esse tipo de "troca" na nossa profissão é constante e, ao meu ver, inevitável. No entanto, dá para amenizar tudo isso. Nessa matéria (que eu não li ainda), por exemplo, porque não diversificar na escolha dos personagens. Precisa dos ricaços, beleza. Mas inclui também as pessoas criativas que se viram com pouco e que tentam ser corretas em suas atitudes, como você mesma se descreve.
Enfim, também queria muito uma revista de decoração para a maioria dos simples mortais! :)
Amore,
fazemos isto blogando, porque não vai ter anunciante para bancar nossas idéias limpinhas e honestas(veja o que aconteceu com a domino...)
beijo e apoiadas
maravilhoso seu post! eu também fico abismada com isso. também acho que tem muita gente embarcando de gaiato nessa onda de ecotudo, mais pela "modernidade" da coisa que pela importância da atitude.
concordo com vc em genero, numero e grau! bjs!
Claudia, li todinho seu textoe tb os comentarios até aqui. Concordo com tuas colocações. Não sou muito boa pra essa historia de escrever e não sie no que poderia ajudar , mas coloco-me a tua disposição no que eu puder te ajudar , acho muito interessante a ideia de uma revista "com coisas possíveis", pq nessas que tem por ai , impossivel realizar nessa epoca de crise. Lá em casa pelo menos quando fizemos alguma coisa é com muito sacrificio e trabalho.
Um beijo Leila
Ah obrigada pelso elogios a minha filha hehehhehe.
Oi, Claudia!
Também sou jornalista, tenho arte na veia e estou me especializando em decoração. Pode contar comigo. Vamos colocar essa ideia em prática!!
Bjos
Arrasou !!!!Tô dentroooo !!!!
Beijim
Adorei, mesmo, me vi lendo a revista, às vezes compro essa revistas, pricimpalmente as com titulos "decore sem gastar muito", e quase sempre me decepciono, pq o gastas pouco deles, geralmente é mais do que ganho no mês. Parabéns, ficou tudo bom, vc disse que muitas de nós sempre pensamos. Bjos.
Cláudia, não há mais o que dizer! Só deixar meu apoio! Conte comigo também!
Oi,
Sou seguidora do seu blog, mas só hoje tive a oportunidade d ler o seu post.
Estou completamente de acordo com tudo o que disse. Reciclagem já é um hábito cá em casa à algum tempo, mas infelizmente cá, em Portugal, só há pouco tempo as pessoas começaram a ter alguma consciência. Mas, mais vale tarde do que nunca.
Se o convite ainda estiver de pé... conte comigo também para a revista de decoração.
Adoreeeeei seu texto, e olha, já sou leitora da sua revista de decoração acessível! ^_^
Bjosssssssss!
Gostei muito do texto, e concordo com algumas coisas!
E mesmo a minha casa já ter saído numa revista, tenho minha conciência limpa, sabe?!
Tenho objetos mais caros que outros(não posso ser hipócrita!),e que gosto muito! mas sou hiper adepta ao reaproveitamento, ao faça vc mesmo!
E aqui em casa não dá nem pra flar aqui, agora, de cabeça, quantos objetos, quantos móveis são de segunda mão (com preços maravilhosos!adooooro esses achados! rsrs).
Acho que o correto é a MODERAÇÃO!!! pra tudo na vida!!
As pessoas precisam saber que uma revista, pra existir, precisa de seus colaboradores, e esses são as lojas caríssimas, os designers consagrados etc e tal!
Eu mesma, tiro ideias das revistas, e não necessáriamente saio comprando tudo oq aparece por lá!
Quanto essa "moda" do ecologicamente correto(Aff, cada coisa!), isso sim, concordo plenamente!...
Parto do principio que, usar minha ecobag, separar o meu lixo..me faz bem,sinto que estou começando a fazer minha parte, e digo mais, falta muito ainda pra eu estar na dita "moda"(ainda chego lá, um dia usarei mais a minha bike!).
Sobre toda a outra parte, dos ditos condominios fechados, com qualidade de vida, e blá blá blá, aqui mesmo, no meu bairro, que moro desde que nasci, acabaram com uma grande área verde, projeto de Burle Marx, pra construirem um desses paraísos, com 100% qualidade de vida!
No lugar de infinitas árvores, dos pássaros, e até dos saguis, agora estão espaços vazios, com uma vegetação escassa, e o pior... sem as casas!
A obra só foi embargada pela prefeitura, depois que a construtora botou td abaixo!
Nós da associação do bairro, lutamos horrores!
Chorei!
Ai ai...é muita coisa pra um comentário só!
rsrs
Gostei muito do post, Claudia querida!
E quanto a revista eletrônica, achei uma grande ideia, e no que precisar, conte comigo!
Bjos Lú
=)
Menina, seu post arrasou!!
Quanto a revista, tenho certeza que se você colocar a idéia em prática nao faltarão colaboradores. Comece por uma edição eletrônica, que tal?? Beijos, aguardo cenas dos próximos capítulos!
Venho aqui de vez em quando e este post me levou a comentar. Que bizarra é a Casa Cláudia! Não sei por que ainda compro. Fiquei irritada com essa reportagem também, além dos produtos "sustentáveis" caríssimos, como um banco de eucalipto de design duvidoso (para mim era apenas um toco quadrado) a quase 1000. Adorei seus comentários. Faça a revista virtual sim!
Concordo plenamente até algumas empresas, não todas, que se dizem ecologicamente corretas na verdade tem interesse em aparecer mais e na verdade vender mais e não estão mesmo preocupadas com o ambiente.
APOIADO!!!!!!!!!
Excelente post! Estou me deliciando com o teu blog, fui atraída pelo cabeçalho, com a tua proposta da reforma com pouca grana. Pois tb compramos a nossa casa há pouco mais de um ano e ainda não iniciamos as reformas necessárias. Parabéns pelas ideias. Tb gosto das coisas essenciais e reais, não vivo de ilusão. Espero tua visita, liagloria.blogspot.com bjs
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