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terça-feira, 18 de setembro de 2012

O que amoras têm a ver com felicidade? Tudo!

Há alguns anos, eu morava em um apartamento alugado. Era um apartamento bacana, mas era alugado e era um apartamento e eu sonhava em morar numa casa, ter quintal, essas coisas... e um pé de amora.

Por que amora? Não sei, só sei que queria. Amora é o tipo de fruta que me lembra quintal, infância e eu tinha necessidade de ter uma amoreira.

O tempo passou, compramos nossa casa há seis anos e estamos há seis anos reformando nossa casa. Dinheiro não dá em árvore, como as amoras, então tudo aqui é feito aos poucos, mas está ficando do nosso jeito. Tem quintal gramado, tem varanda, tem uma piscininha e tem amoreira.

Plantei a amoreira há 4anos, de um galho que arranquei de um pé e deu certo. No ano passado, ela deu umas poucas frutinhas tímidas, mas este ano, os galhos estão carregadinhos, uma delícia! E vocês não podem imaginar como estou feliz. Certas coisas são simbólicas e o pé de amoras, de uma certa forma, significa que eu consegui o que queria. Então, só posso estar feliz!

Quem disse que a gente precisa de muito pra ser feliz?

Olha amoreira aí:



Os galhos cheios de frutinhas:



As frutinhas:



                                             Filhote preparando um bolo de amoras:
                                                 
                                                               O bolo antes de ir ao forno:


Prontinho:

Como eu fiz o bolo? Peguei aquela receitinha básica de bolo, depois de colocar a massa na assadeira, joguei as amoras por cima, levei ao forno e depois de assado, peneirei açúcar de confeiteiro por cima

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Acabou! Agora é oficial, sou designer de interiores!

Há pouco mais de dois anos e meio vim aqui contar a vocês que tinha abandonado um emprego chatíssimo e me matriculado no curso de Design de Interiores (se tiver tempo clique aqui pra ler o que escrevi na época). Tirando o apoio incondicional do Pedro, meu marido, as dificuldades foram muitas, principalmente as financeiras, pois o curso não é nada barato.

Mas, como diz o Pedro: "quem não morre, não vê Deus!", corri atrás, dei o melhor de mim e no dia 15 de junho me formei! Para mim, foi uma grande conquista, uma vitória, afinal não é nada fácil deixar pra trás o que já estamos acostumados e mudar de profissão depois dos 40 anos, mas era o que eu queria, por isso acredito que valeu cada minuto e cada centavo investido (e olha que não foram poucos!rsss)

Agora, é começar uma nova etapa. Felizmente, desde o segundo semestre do curso, venho executando projetos de decoração e reforma, por isso, de uma certa forma, já me sentia designer mesmo antes de ter concluído o curso, mas nada como ter um registro para dar credibilidade.

Assessoria à distância para decoração ou reforma 
Estou muito animada, acredito que aprendi muito nestes anos e estou pronta para novos projetos. Estou criando um site para mostrar o que venho fazendo e uma das minhas propostas é oferecer assessoria à distância, afinal muita gente precisa de um designer para ajudar a escolher acabamentos, combinar cores, definir o que precisa ser feito em uma reforma ou mesmo fazer um projeto completo e isso pode ser feito à distância sim. Anunciei este serviço no blog há alguns dias e já estou trabalhando em dois projetos que estão fluindo muito bem.

Algumas pessoas me mandaram email perguntando sobre o preço do serviço, mas infelizmente não tem como passar preço sem saber o que deverá ser feito, pois cada caso é um caso. O preço é baseado na quantidade de ambientes, metragem e tipo do serviço que deverá ser feito, mas posso assegurar que custa menos da metade de uma assessoria convencional. Se interessou? Me mande email, sem compromisso para : claudiamedeiros.designer@gmail.com

Agora aproveito para mostrar um pouquinho do projeto de final de curso que apresentei junto com minhas amigas Daiana e Sônia, a Pousada Caravelas, na Bahia:


Academia

Bar da Piscina


Banheiros do Bar da Piscina


Piscina

Fachada


Recepção

Restaurante


Banheiros do Restaurante


Suíte Luxo


Banheiro da Suíte Luxo


Suíte Standard


Banheiro da Suíte Standard




Saleta

Varanda



  
Quero também agradecer a todas que me deram apoio lá atrás quando resolvi fazer o curso, obrigada, amigas!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Em férias e em terapia

Senta que este post é loongo.

Bem, pra começar, venho contar que entrei em féria oficialmente hoje, depois de entregar as pastas com os trabalhos do semestre – terceiro semestre já (o tempo realmente voa!). É incrível como a gente olha os trabalhos mais antigos e vê um progresso considerável, muito bom isso.

Mas, apesar de estar em férias do curso de Design de Interiores, tenho três trabalhos em andamento, que vão consumir boa parte do meu tempo, porém ainda pretendo aproveitar este período mais tranqüilo pra botar a casa em ordem.

Como os últimos tempos foram de muita correria, os armários, minha mesa de trabalho e tudo o mais está precisando de uma organização. Daí, me lembrei de um livro fantástico que li no final do ano passado e que ainda não tinha mostrado a vocês – Terapia do Apartamento. Este livro foi escrito pelo mesmo autor do excelente blog apartamenttherapy, do qual sou fã e lê-lo me abriu os olhos pra muitas coisas sobre minha casa e as casas que conheço por aí.



O autor fala da importância de prestarmos atenção às nossas casas, aos problemas que elas apresentam e às soluções, geralmente bem simples, mas de grande efeito. O livro propõe mudar a casa em oito semanas e prova que é possível. Ele fala sobre “curas”, pois mostra que de uma certa forma nossas casas também ficam doentes, pelo abandono, pelo acúmulo de coisas sem função, pela sujeira, pelo descaso e que precisamos promover as curas, senão ficamos doentes também – desanimados e sem vontade de voltar pra casa ao final do dia.

Confesso que nunca me senti assim, adoro voltar pra casa, acho que meu lar é o melhor lugar do mundo e tem que ser assim, pois aqui moram as pessoas mais importantes pra mim, minha família e eu mesma!

Mas, por conta da correria dos últimos meses, quero colocar em prática algumas terapias que ele ensina, uma delas é a Área de descarte – Após separarmos o que deve ir pro lixo ou doação, é preciso reservar um lugar da casa onde durante o período de cura da casa, devemos deixar objetos, roupas, sapatos, brinquedos, eletrodomésticos, livros, revistas que não têm uma função definida, mas dos quais não conseguimos nos livrar. Se depois de botar a casa em ordem, ainda sentirmos necessidade deles, eles voltam ao seu lugar de origem, senão devem ir pra doação ou pro lixo. Já parou pra pensar em quantas coisas temos em casa que nem sabemos pra que servem? Eu tenho montes e quero resolver isso.

Outra coisa interessante é que devemos entrar em cada ambiente da casa, listando tudo aquilo que é problema, desde a lâmpada queimada ou a porta rangendo até a rachadura da parede ou o piso soltando. Ou seja, tanto os pequenos quanto os grandes problemas da casa, têm importância. Uma amiga que leu o livro, disse que sente que, por causa destas pequenas coisinhas que vão ficando pra trás, a casa dela está “morrendo”,olha que triste.

Pois, ao fazer estas listas, o autor pede que também anotemos, o que podemos fazer de imediato e o que requer mais tempo e dinheiro e, de tempos em tempos, devemos rever a lista pra, ao final, estar com a casa nos trinques.

Na vida real


Eu tenho a impressão de que minhas listas serão grandes, mas que muitas coisas eu e marido poderemos fazer tranquilamente. E, agora saindo um pouco do livro, percebo que em muitas casas, as coisas são assim, as pessoas vão deixando de cuidar e elas vão ficando problemáticas, desagradáveis, tristes.

Há um tempo, visitei a casa de uma família de padrão mediano e que tinha nas paredes a pintura original da construção de mais de 20 anos, é claro que estava em péssimo estado, não há tinta que resista a todo este tempo, descascada em alguns lugares, encardida em outros, um horror. Daí, que uma lata de tinta branca de 18 litros de boa qualidade, custa em média 150 reais e naquele caso, pintaria as paredes de, pelo menos, dois ambientes. Com algumas bisnagas, que custam menos de 3 reais, seria possível colorir e dar vida às paredes.

Mas, não era só, nenhuma janela da casa tinha cortinas e eu fiquei pensando que não era possível que em 20 anos, aquela família nunca pensou em aproveitar uma promoção das Pernambucanas e comprar uma cortina por 50 reais.

Também não havia uma flor sequer e, olha que uma vasinho de violetas estava no Carrefour por 1,59 no final de semana, um cachepô de alumínio colorido custa por aí menos de 5 reais. E as lojas de 1,99 não me deixam mentir quando digo que é possível decorar a casa com bem pouco dinheiro. E esta casa que visitei era de uma família normal, sem grandes problemas, com os filhos empregados, enfim, nada que justificasse o pouco interesse com o lar.

Pode parecer intromissão minha, mas eu reparo nas casas sim e fico curiosa com este descaso que vejo em algumas casas, que são minoria, é verdade, mas que me deixam intrigada.

Às vezes, até penso que eu e marido somos meio obcecados com nossa casa, estamos sempre reformando, inventando, mexendo e fuçando pra deixar a casa mais bacana. Não precisa ser assim, mas um pouco de boa vontade e de espírito de “mãos à obra” não fazem mal a ninguém.

Bem, eu avisei que o post seria longo, mas fazia tempo que queria falar sobre isso e estava engasgando na garganta, agora passou!

Por falar em mexer, nos próximos posts, vou mostrar as transformações que fizemos no quarto da minha filha, Luíza. Até papel de parede (aquele que eu mostrei num post anterior), nós colocamos. Ficou lindo e foi tudo feito com reaproveitamento.
Aguardem!

Ah, o livro é bem baratinho e vale a pena – Terapia do Apartamento – Maxwell Gillingham –Ryan, editora Pensamento. Paguei 27 reais por ele. Vou relê-lo nas férias.

Ah, e o autor falou outra coisa legal – que a casa não deve ser só o lugar pra descansarmos, comermos, etc, deve também ser um lugar pra festejarmos, que é preciso chamar os amigos pra jantar, fazer festinhas, enfim, mostrar nossa casa, adorei esta parte.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu prometo!

Gente, tô morrendo de vergonha do meu sumiço aqui no blog. Nunca fiquei tanto tempo fora, mas além da mudança de trabalho, ainda fiquei uns dias sem internet em casa, enfim uma atrapalhação só. Mas assim, como muita coisa só começa a funcionar depois do carnaval, eu prometo que a partir de amanhã o blog voltará ao normal. Me aguardem!

Ah, apesar de não comentar, tenho visitado os blogs com frequência, mas a partir de amanhã, também espero resolver isso, viu?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

De emprego novo!

Gente, como eu disse, nas férias eu aproveito pra fazer de tudo e nestas, eu arrumei até um trabalho novo!rs

É isso mesmo! E o mais bacana é que é na área de decoração, design, arquitetura, tudo o que eu mais gosto nesta vida!

Pois é, vou trabalhar na produção de uma revista, um site e um programa de TV sobre decoração. O mais engraçado é que há tempos eu estava insatisfeita com meu trabalho, mas não tomava uma atitude, daí resolvi me inscrever no curso de design de interiores e agora aparece o emprego. Marido, que é mais espiritualizado que eu, diz que quando tomamos uma atitude positiva, o universo conspira a nosso favor. E deve ser isso mesmo, porque imaginem só, eu estava preocupada se conseguiria mudar de área profissional e de repente, antes mesmo de começar o curso, sou selecionada pra esta vaga. Tô felicíssima e tinha que contar a vocês.

Assim que a revista, o site e o programa estiverem no ar, dou mais detalhes pra vocês, ok?

Ah, me perdoem a falta de visitas nos blog, mas com a correria dos últimos dias, estou completamente sem tempo, mas eua apareço, viu?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Realizando um sonho

Quando eu era criança, colava páginas de revistas de decoração nas paredes com durex e naquela casa imaginária, vivia a minha boneca Susi. Também desde pequena, eu prestava a maior atenção na fachada das casas, imaginando como seriam por dentro e quando ia a uma casa nova, ficava atenta a todos os detalhes e até hoje me lembro de casas que visitei há mais de ...bem, deixa pra lá... há muito anos.

Lá pelos meu 16,17 anos, resolvi que queria ser arquiteta, mas sabe como é, né, filha de funcionária pública e de um metalúrgico, tive que desistir da faculdade caríssima e em período integral e fui fazer jornalismo (minha segunda opção). Não me arrependo, não fiquei rica, mas também nunca fiquei desempregada, gosto do meu trabalho, mas sempre tem um mas e lá no fundo, eu sempre fico pensando que se tivesse feito arquitetura, estaria mais realizada, pode até ser que não, mas sempre achamos que poderíamos ter feito melhor.

Bem, mas hoje, tenho certeza que, dentro da arquitetura, o que mais me atrai é a criação de ambientes, móveis e acessórios, decoração etc. Por isso, resolvi que 2010 será o ano da virada e ontem me matriculei no curso de Design de Interiores, é um curso técnico, com duração de dois anos e meio, numa escola conceituadíssima de Campinas e reconhecido pelo MEC e pela ABD – Associação Brasileira de Design de Interiores. A mensalidade é bem alta, na verdade, mais do que eu poderia pagar, mas marido vai me ajudar e eu estou animadíssima.

É lógico que bate um medo, pois isso significa que daqui a alguns anos, eu pretendo mudar de profissão, mergulhar em uma coisa nova, já não sou jovem, quando terminar o curso, estarei com quase 44 anos, mas e daí? É um sonho e eu estou começando a realizá-lo.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O que é luxo pra você?

Desde que comecei este blog, cada vez mais encontro gente que ama incondicionalmente sua casinha e faz coisas divinas com pouco dinheiro e muita criatividade. Quando comecei, não conhecia muitos blogs do tipo e a maioria dos que visito hoje foram surgindo depois, mas todos mostram claramente que a mulherada faz verdadeiros milagres pra deixar suas casas mais bacanas. E eu acho que esta deve ser uma tendência mundial porque cada vez mais surgem blogs e também programas de TV voltados para o assunto.

Bem, mas por que eu estou falando isso?

Porque eu vejo por aí casa super bacanas e sofisticadas e também casa mais simples, mas todas têm em comum o fato de serem extremamente agradáveis e bem cuidadas. Isso, na minha opinião, é luxo puro!

Eu mesma moro em uma casa super simples, mas que tem luxos que eu valorizo demais, como muito espaço, um quintal gramado, onde os passarinhos aparecem pra fazer ninhos, a localização (o bairro é daqueles antigos, que fica pertinho do centro e que é um sossego só), enfim, tem cara de casa de gente e não de revista, aqui não tem piso de mármore, não tem cristais caríssimos, mas tem gente feliz, tem cheiro de bolo recém-assado misturado ao perfume do jasmim florido, tem riso de criança e ruído (rs) de música de adolescente.

O que mais tem lá em casa? Tem as artes que eu e marido fazemos, os móveis de lojas de usados que reformamos, as almofadas e cortinas saídas da minha máquina de costura, tem uma gata que passeia com a imponência de uma rainha.

É a minha casa que eu abro pra vocês, nas fotos que publico aqui. Já viram que eu quase nunca publico fotos de sites e revistas, não tenho nada contra, mas minha casa, dá sempre tanto assunto e eu adoro mostrar.

Já morei em casas mais simples que esta, já paguei aluguel e tive que deixar as paredes brancas porque o proprietário assim o queria, já tive móveis das Casas Bahia (viu, Isabel?) porque não dava pra ter outros, enfim, hoje vivo no paraíso e este é meu maior luxo.

E pra você, o que é luxo?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Super encontro



Ela já noticiou no blog dela, mas eu estava esperando a foto, então lá vai:
Na última sexta-feira, eu tive o prazer de conhecer a Flavinha, do Decoracasa, sim, a partir de agora, vou chamá-la de Flavinha, porque ela tem uma cara e um pique de menina incríveis.

Conversamos sem parar por cerca de duas horas e como ela mesma disse, parecia que nos conhecíamos há anos e eu acho que isso é uma característica das amizades virtuais, pois como através da rede, vamos acompanhando a vida da pessoa, quando nos encontramos pessoalmente já estamos íntimos e é bom demais.

Bem, só posso dizer que adorei a Flavinha e que conhecê-la pessoalmente só confirmou que ela é uma graça. Adorei!

Ah, Flavinha, os chocolatinhos estavam deliciosos. Obrigada!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ainda sobre o peso da idade...

Sem querer me estender demais neste assunto, afinal não é o objetivo deste blog, mas retomando o assunto da crise dos quase 41, queria agradecer a todos os que comentaram, percebi que de uma maneira ou de outra, todo mundo sente sim uma crise batendo com o passar dos anos, envelhecer não é uma tarefa fácil e não importa se vc tem 25 ou 55, envelhecer faz parte da vida e nem sempre é tranqüilo.

Snceramente, fiquei feliz em ouvir as opiniões de vocês, às vezes, tenho a impressão de que o blog funciona como uma terapia: eu falo, vocês me ouvem e dão suas opiniões e experiências. Melhor que isso, impossível!

Devo dizer que já estou bem melhor, encarando os fatos com mais serenidade, taí uma coisa que eu acho que a yoga ajuda muito, você ganha um consciência corporal fantástica, além de um corpo melhor de fato – mais flexível, leve, maleável – sou fã de carteirinha! E indico, não apenas a yoga, mas qualquer atividade física.

Bem, vocês disseram e eu assino embaixo: envelhecer envolve muita coisa pesada, mas também faz com que a gente avalie que hoje se sente mais à vontade na própria pele, que descobre o que veste melhor, tem muito mais bagagem cultural, já viu e viveu muita coisa e também já conquistou muita coisa. Sinceramente, ter 18 anos é maravilhoso, mas não tenho vontade de voltar no tempo, não.

Ah, fiquei muito feliz por todas aquelas que comentaram pela primeira vez, e neste post foram várias, adoro quando vocês comentam, é uma chance de conhecer quem visita este blog.

Obrigada!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

É pecado ter mais de 40?

Gente, bateu a crise! Vou fazer 41 anos em setembro e até agora estava tranquilíssima, desencanada da vida, mas sabe quando uma sucessão de coisas acontece e você começa a se achar velha, feia e tudo o mais? Pois é, aconteceu.

Tudo começou com uma seleção da qual eu participei há cerca de um mês e que até pedi em um post que vocês me mandassem boas vibrações - pois então, a coisa era bacana, envolvia o blog, artesanato, decoração etc e a idade limite era 40 anos, mas quando eu cheguei na seleção, já percebi que as meninas de 20 e poucos anos tinham preferência e a pessoa que me entrevistou chegou a dizer: “mas você vai fazer 41?” Sim, querida, todo mundo que tem 40 anos, se não morre, faz 41!!

Bem, na semana passada, chegou o email resposta dizendo que eu não tinha sido aceita, tudo bem, minha vida não dependida daquilo, mas eu fiquei chateada sim. Daí, minha filha fez 15 anos, daí li uma matéria de capa da revista Veja, do dia 15 de julho, que falava que as pessoas estão vivendo mais, com mais saúde, mais bonitas e tendo mais oportunidade depois do 40 e até mesmo, dos 50 e 60. Será? Sei não.

Pra piorar, estive ontem no cabeleireiro e aquelas luzes escandalosas mostraram todas as minhas marquinhas de expressão, todas minhas ruguinhas, saí de lá com o cabelo lindooo, mas me sentindo um trapo. Não sei se por isso, ou não, desde a semana passada, passei a fazer quatro horas semanais de yoga, ou seja, quadrupliquei minha “jornada” e me matriculei na musculação – ok, quero fazer exercícios porque é saudável, porque preciso perder uns OITO quilinhos, mas assumo que sucumbi à idéia de que estou ficando velha, de que tenho que correr atrás do prejuízo. Minha alma é jovem, minha cabeça também, mas quando me olho no espelho não é exatamente isso o que vejo, né?

Sei lá, fiquei chateada comigo mesma porque me acho inteligente, bem informada, mas parece que estou caindo na armadilha do mercado, que quer que você seja jovem, magra, siliconada. É claro, que não há risco nenhum de que eu caia no ridículo, de que ande por aí de mini-saia e decotão, mas que entrei em crise, ah, entrei.

*Nos últimos dias, várias blogueiras fizeram 41 anos. E aí, meninas, como estão se sentindo? Será que eu sou a única estranha no ninho? Por favor, me contem.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Estou no casa.com.br

Gente, acabei não falando sobre isso, mas desde a semana passada, eu estou no casa.com.br, que é o portal das revistas Casa Claudia e Arquitetura e Construção Fui convidada pela editora do portal e aceitei, é claro - adorei o convite.

Então, é isso - se você clicar no ícone no alto à esquerda, vai parar no casa.com.br e me vê por lá também.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Minha filha fez 15 anos



No sábado foi aniversário da Luíza - 15 anos! Sim, minha filha oficialmente está se tornando uma mulher. E, ao mesmo tempo em que dá um friozinho na barriga, dá também um orgulho danado - porque além de linda, é também inteligente, educada, esperta, determinada, segura, enfim, feliz!

Desde sempre, eu sonhava em fazer uma festa bacana, mas ela não gosta de fazer festas, adora ir a festas, mas desde os 10 anos, não quer mais festas de aniversário. Então, juntamos umas amigas dela em casa pra um lanche especial e à noite, os avós foram em casa. Ganhou beijos, abraços, presentes e foi muito paparicada, acho que está bom, né?

É isso - ela está cada vez mais linda, como é normal quando se tem 15 anos, na flor da idade e eu cada vez mais feliz. Te amo, Lu!!


terça-feira, 14 de julho de 2009

Papo furado e um rapaz prendado

O papo furado é meu, não do rapaz prendado, não - é o seguinte, sou louca por este blog, desde que o criei, além de mostrar minhas coisinhas e minha casa (sou exibida!), tenho a pretensão de inspirar as pessoas a reaproveitarem objetos e a redescobrirewm cantinhos charmosos de suas casas, afinal, nas minhas visitas aos blogs alheios, faço isso, vou atrás de idéias e sempre acho coisas fanstásticas, tnato que tenho uma pasta no computador com centenas de fotos de coisinhas que ainda quero fazer. Por isso, fico imensamente feliz quando recebo emails de visitantes do blog que colocam em prática idéias tiradas daqui - o post campeão é este aqui, das molduras douradas, recebo emails semanalmente de gente que quer saber como eu fiz, onde comprei etc e etc e eu respondo a todos com muito carinho, porque adoro fazer isso.

Bem, todos esse papo furado foi pra dizer que ontem recebi um email de um visitante, sim, homens também visitam este blog (mas não comentam, hein?), o Fábio, dizendo que inspirado por este blog, resolveu reformar uma banqueta que encontrou na rua e a deu de presente para sua esposa. Pedi fotos e constatei que ficou linda, por isso vou publicar aqui as fotos. Ele é ou não é um rapaz prendado, gente?

Obrigada, Fábio!



sexta-feira, 26 de junho de 2009

Meus reis

Na minha família, todos gostamos muito de música. Todos. No almoço de domingo na casa da minha mãe, tem música, nas noites de pizza, tem música, no dia-a-dia, você chega na casa da minha mãe e já ouve música.

Aqui em casa, tem aparelho de som no nosso quarto, no da filha, no da enteada, na sala e na cozinha – este sempre ligado. Além dos sons nos carros e dos Ipods, que nos acompanham pela rua.

O principal incentivador do meu gosto por música, foi meu pai, assim como o gosto por cinema. Meu pai é uma pessoa simples, foi metalúrgico a vida inteira, mas sempre foi um entusiasta da cultura. E quando eu era criança, a trilha sonora obrigatória nos finais de semana, nas festinhas, era Elvis Presley, Michael Jackson (ou Jacksons Five), Roberto Carlos contando o que fazia nas curvas da estrada de Santos e Wilson Simonal avisando que era dia de sopa. Era isso o que ouvíamos na vitrolinha, porque mesmo sendo criança, não me lembro de músicas infantis, não.

Bem, um pouco antes de completar nove anos, no dia 16 de agosto de 1977, eu estava de bobeira em frente à TV, esperando minha mãe terminar o jantar, quando o Sérgio Chapelin veio dar as notícias que seriam destaque no JN e a principal delas era: Elvis estava morto! Corri pra avisar meu pai, que estava no banho e que saiu esbaforido pra confirmar se a notícia era verdadeira. E era. Até hoje me lembro da fila interminável de carros chegando a Memphis pra dar adeus ao Rei, ao meu Rei, ao Rei da nossa família.

O tempo se passou e eu nunca deixei de ouvir Elvis, mas na década de 80, início da adolescência, eu suspirava por aquele negro lindo, magérrimo, de voz fantástica e swing sem igual. Eu e minhas amigas da escola, queríamos nos casar com Michael Jackson! Thriller era o vinil mais tocado em casa e as coreografias imitadas à exaustão em frente à TV, quando passava um clip (lembrem-se naquela época não tinha MTV).

O tempo se passou, como sempre passa, meus ídolos agora eram mais rebeldes, vestiam couro e jeans rasgados e atendiam pelo nome de Ramones, meus cabelos foram pintados de roxo, meu guarda-roupa era preto e eu usava coturnos. Mas nunca, nunca deixei de ouvir Elvis e Michael.

Ontem, por volta das 20h, eu estava tomando banho, quando a estória se repetiu, minha filha, bate na porta, gritando: “mãe, o Michael Jackson morreu!” Eu achei que fosse mais uma brincadeira de mau gosto em torno da pessoa, mas sabe como é, saí rapidinho e liguei a TV na Globonews, onde ainda não se confirmava a morte dele, mas sim sua internação devido à uma parada cardiorespiratória. Fiquei ali parada, mas já sabia que era verdade, que ele estava morto. E foi assim que eu soube que mais um rei tinha ido embora da minha vida. Liguei pro meu pai, que estava incrédulo. É, como disse minha mãe: “pra morrer, basta estar vivo!”

Meus outros ídolos também já morreram: Renato Russo, Cazuza, Tom Jobim e do Ramones, só resta um vivo. David Bowie, te cuida aí, querido!